Cada criança tem seu próprio tempo para deixar as fraldas, e o processo de desfralde deve ser conduzido com paciência e compreensão. Pressionar ou comparar com outras crianças pode gerar insegurança e resistência, tornando essa transição mais difícil. Observar os sinais de prontidão e criar um ambiente positivo são passos essenciais para tornar essa fase mais tranquila para pais e filhos.
Sinais como demonstrar incômodo com a fralda suja, avisar quando fez xixi ou cocô e conseguir ficar períodos mais longos sem urinar indicam que a criança pode estar pronta para o desfralde. Além disso, ela precisa ter autonomia para subir e descer a roupa e se sentar no penico ou no vaso sanitário com um redutor de assento. “O desfralde deve ser um momento natural para a criança, sem cobranças excessivas. O apoio dos adultos faz toda a diferença para que ela se sinta segura e confiante nesse processo”, afirma Lígia Sesso, diretora pedagógica do Colégio Torricelli, de Guarulhos (SP).
Criar uma rotina é um dos pontos-chave para o sucesso dessa transição. Oferecer o penico em horários estratégicos, como ao acordar, antes do banho e depois das refeições, ajuda a criança a se acostumar com o novo hábito. Recompensas emocionais, como elogios e incentivos, fazem com que ela associe o processo a algo positivo, aumentando sua confiança.
O uso de livros, músicas e brinquedos pode tornar o desfralde mais interessante e natural. Contar histórias sobre personagens que passam por essa mesma fase pode ajudar a criança a entender o que está acontecendo e a encarar a mudança com mais tranquilidade.
Mesmo com uma abordagem cuidadosa, escapes são comuns e fazem parte do aprendizado. É essencial não brigar ou punir nesses momentos, pois isso pode gerar medo e atrasar o processo. Manter a paciência e mostrar que os erros são normais ajuda a criança a não se sentir frustrada.
O desfralde noturno costuma ser a última etapa e pode levar mais tempo. Muitas crianças ainda não têm controle total da bexiga durante o sono, o que exige compreensão por parte dos pais. A transição deve ser gradual, respeitando o tempo da criança e evitando expectativas rígidas.
Com o suporte adequado, o desfralde se torna um processo mais tranquilo, fortalecendo a autonomia e a autoestima da criança. O respeito ao tempo individual de cada uma é essencial para que essa fase seja vivida de forma natural e sem pressões.
Para saber mais sobre desfralde, visite https://www.cesdcampinas.org.br/quando-comeca-o-processo-do-desfralde e https://www.hospitalinfantilsabara.org.br/chega-de-polemica-saiba-quando-realmente-e-a-hora-de-comecar-a-despedir-das-fraldas/