A dengue, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, é uma doença preocupante, especialmente entre as crianças, que são mais vulneráveis a complicações. Identificar os sinais precocemente e buscar o diagnóstico correto são passos essenciais para prevenir agravamentos e garantir um tratamento eficaz.
Os primeiros sintomas da dengue incluem febre alta, dores no corpo, dor de cabeça e manchas vermelhas na pele. Contudo, em crianças, esses sinais podem ser confundidos com outras doenças comuns. Por isso, é importante observar mudanças no comportamento, como cansaço extremo ou irritabilidade, que podem ser indicadores de que algo mais sério está acontecendo. De acordo com Lígia Sesso, diretora pedagógica do Colégio Torricelli, de Guarulhos (SP), “a atenção aos sintomas é o primeiro passo para proteger as crianças e agir rapidamente em caso de suspeita”.
Além dos sintomas iniciais, alguns sinais de alarme exigem atenção imediata. Dores abdominais intensas, vômitos persistentes, sangramentos e dificuldade para respirar indicam que a dengue pode estar evoluindo para uma forma grave. Nessas situações, é crucial procurar atendimento médico sem demora.
O diagnóstico da dengue em crianças é realizado com base nos sintomas e na exposição a áreas de risco, mas os exames laboratoriais são indispensáveis para confirmar a doença. Entre os métodos mais comuns estão o teste de sorologia e o RT-PCR, que detectam a presença do vírus no organismo. O médico avaliará qual exame é mais adequado, considerando o estágio da infecção.
Uma vez diagnosticada, o tratamento depende da gravidade do caso. Para formas leves, repouso, hidratação constante e medicamentos para aliviar a febre, como paracetamol, são recomendados. É fundamental evitar o uso de medicamentos com ácido acetilsalicílico, que podem agravar os riscos de sangramento. Nos casos graves, o acompanhamento hospitalar é necessário para monitorar a saúde da criança e evitar complicações.
A prevenção é a melhor forma de combater a dengue, e a conscientização desempenha um papel fundamental nesse processo. Inspeções regulares em casa e na escola para eliminar focos do mosquito, como recipientes com água parada, são indispensáveis. Ensinar as crianças sobre a importância dessas ações também é essencial. Lígia Sesso reforça: “A educação sobre a prevenção da dengue não é apenas uma lição para o momento, mas também uma forma de preparar as crianças para cuidar da saúde no futuro”.
Para saber mais sobre a dengue, visite https://drauziovarella.uol.com.br/pediatria/dengue-em-criancas-saiba-como-identificar-a-doenca e https://g1.globo.com/saude/noticia/2024/02/08/dengue-em-criancas-saiba-quais-sao-os-sintomas-os-sinais-de-alerta-e-como-deve-ser-o-tratamento.ghtml