Por Kerley em 18 dez de 2024

A hiperatividade infantil vai além da energia comum das crianças. Caracteriza-se por comportamentos como agitação constante, dificuldade de concentração e impulsividade que impactam o aprendizado e a socialização. Identificar esses sinais é fundamental para oferecer o suporte necessário. Crianças hiperativas frequentemente apresentam inquietação, movimentando-se excessivamente ou mexendo em objetos, mesmo em ambientes onde se espera tranquilidade, como a sala de aula.

Outro sintoma comum é o excesso de fala. Muitas vezes, essas crianças verbalizam seus pensamentos sem pausa, interrompendo conversas ou respondendo antes mesmo de ouvir a pergunta completa. Além disso, a impulsividade pode se manifestar em atitudes precipitadas e, ocasionalmente, agressivas, especialmente em situações de frustração. Esses comportamentos podem levar a dificuldades na interação social.

Lígia Sesso, diretora pedagógica do Colégio Torricelli, de Guarulhos (SP), reforça: “Compreender os sinais da hiperatividade é essencial para promover um ambiente que acolha e ajude a criança a desenvolver seu potencial”. Outro desafio enfrentado por crianças hiperativas são os problemas de concentração. Qualquer estímulo externo pode desviar sua atenção, comprometendo o desempenho escolar e a realização de tarefas simples.

O sono também pode ser afetado, com dificuldades para adormecer ou noites agitadas, resultando em cansaço no dia seguinte. Esse conjunto de sintomas não apenas interfere na rotina escolar, mas também pode gerar frustração para a criança e sua família. Por isso, é importante diferenciar comportamentos típicos de agitação da hiperatividade como condição persistente que ocorre em diferentes contextos.

O tratamento da hiperatividade exige uma abordagem integrada. Diagnósticos precoces feitos por especialistas são cruciais, assim como o uso de estratégias como terapia comportamental e ajustes no ambiente escolar. Atividades que incentivem a concentração, como jogos educativos e leituras, podem ajudar. Além disso, a criação de uma rotina estruturada contribui para a sensação de segurança e organização.

Para casos mais graves, o uso de medicamentos pode ser considerado, sempre sob acompanhamento médico especializado. As famílias desempenham um papel essencial nesse processo, oferecendo um ambiente acolhedor e reforçando práticas que promovam o autocontrole. Incentivar o contato com a natureza ou com animais de estimação pode ser uma forma de reduzir a ansiedade e proporcionar momentos de tranquilidade.

Com compreensão e suporte adequados, é possível transformar os desafios da hiperatividade em oportunidades para o desenvolvimento de habilidades e talentos únicos. Para saber mais sobre o tema “crianças hiperativas”, acesse https://www.psicologo.com.br/blog/hiperatividade-infantil-agitacao-ou-indisciplina/ e https://conteudo.zenklub.com.br/blog/para-voce/hiperatividade/